quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Deserto e as circunstâncias

INTRODUÇÃO: Os grandes homens de Deus na Bíblia experimentaram o deserto. Foram colocados sob forte pressão, pois o alvo de Deus era formar um caráter solidificado. Alguns deles fizeram do deserto físico suas casas, outros apenas passam por ele. Vejamos as características do deserto que tanto representam o deserto no mundo espiritual.

I – O QUE É O DESERTO
O deserto é a fase determinada por Deus para nos amadurecer e nos aprofundar no relacionamento com ele. É um tempo difícil para o ego e para a carne, pois o deserto vem para golpeá-los.
Quando estamos no deserto nos entristecemos e pensamos que Deus se esqueceu de nós. Mas é exatamente ao contrário, pois ele está cuidando de nós. Muitas vezes as decisões do pai não agradam o filho, mas o pai não se importa, pois sabe que a sua decisão é a melhor.

II – TEMPO DE PRESSÃO
Só revelamos a nossa verdadeira identidade quando somos colocados sob pressão. Se nos analisarmos racionalmente não seremos fiéis à verdade. Deus levou Israel para o deserto para saber o que eles tinham em seus corações, se seriam obedientes (Dt 8.2). É na pressão do deserto que revelamos quem somos, não devemos avaliar ninguém somente nos momentos bons. Os desertos da vida vão nos capacitando a suportar as pressões e com isso amadurecemos, crescemos em Cristo e podemos ser melhores para outros.Depois do deserto nos tornamos muito mais confiáveis.

III – LUGAR DE SOLIDÃO
Cometemos o cômodo erro de buscar a Deus somente através de homens e mulheres que já alcançaram grande intimidade com Ele. Desejamos achar nas pessoas o que Deus quer nos dar na sua presença. O deserto é o lugar onde Deus nos priva de ouvir profetas e etc. e nos faz esperar somente nele. Na solidão do deserto Deus se torna o único refúgio e ele deseja ser nosso amigo íntimo. Não busque recursos humanos nessas horas, busque a face do teu Deus.
IV – LUGAR DE ESGOTAMENTO DA ALMA
No deserto não há água, não há vida, não há descanso, só o calor e a exaustão. O desejo de Deus é tirar todo apoio para que dependamos mais ainda dele. Quando nossa alma está esgotada nossas forças não mais existem e é aí que passamos a depender de Deus. Moisés primeiro usou a força do seu braço para tentar livrar o seu povo, mas depois de passar pelo deserto se achava incapaz diante do poder de Deus. Nossa autoconfiança é confrontada no deserto e então passamos a confiar mais em Deus.
V – A DURAÇÃO DO DESERTO
Quanto mais resistirmos em nossa obstinação e dureza, mais tempo passaremos no deserto. Alguns chegam a morrer nele, mas este não é o propósito de Deus. Enquanto passamos pelo deserto não devemos viver de mau-humor, amargurados ou cheios de autopiedade. Isto seria prolongar o tempo de deserto. Devemos agir como Paulo que disse em II Co 12.9,10: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”
CONCLUSÃO: Na escola do caráter de Cristo não podemos pular de ano, se não formos aprovados em alguma disciplina, com certeza seremos provados novamente. Não resista ao deserto, aceite o tempo determinado por Deus para o aprendizado, seja obediente e em tudo seja grato e no tempo certo Deus proverá todas as coisas necessárias a você. Lembre-se: Deus não te livra da prova, mas na prova.

terça-feira, 21 de junho de 2011

SER MÃE



Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração! Ser mãe é ter no alheio
lábio que suga, o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!

Por: Coelho Neto





Querida Ana.

Essa é uma pequena homenagem do ministério
de louvor Altar Nativo para você e sua família.
Esperamos que seu filhinho nasça com muita saúde,
abençoado por Deus e se torne um homem fiel ao Senhor,
bom filho, bom esposo, bom servo. Que Deus cubra você,
 Ivan e Arthur em seu manto santo e proteja essa família linda
de todo o mal, e que seu filho, esse novo anjinho que estamos
aguardando vir ao mundo, seja mais uma grande vitória 
na vida de vocês.
Parabéns. Felicidades. Conte conosco sempre!
Deus cumprirá as promessas dele em sua vida!
Deus te dê a dupla honra. Assim oramos em fé!


 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Poder da Oração - Parte II


O PODER DA ORAÇÃO - II

INTRODUÇÃO: Ainda meditando sobre este tema podemos observar o valor da oração, observando os heróis da fé, descritos em Hebreus 11, que exercitaram sua fé através da oração. Não só eles, mas outros personagens da Bíblia tiveram igual experiência. Em nossos dias as vezes acreditamos que todos estes milagres não são mais possíveis de acontecer, porque os tempos são outros, a humanidade evoluiu, enfim grandes discursos humanísticos que satanás tenta incutir neste mundo para roubar a essência das promessas de DEUS. Nós somos agentes de milagres sim!  A própria palavra de Jesus quando se referia a seus discípulos prometeu que, em Seu nome, eles fariam obras bem maiores que as que Ele fez!
1) Os heróis da fé e seus exemplos de orações - Abraão subiu ao monte Moriá, para o sacrifício de Isaque, porque seu nível de comunhão com Deus pela oração era tal que ele sabia tratar-se de uma prova de fé (Gn 22:5-8 "Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos."). É o exemplo da oração que persevera e confia. Enoque vivenciou a oração de maneira tão intensa que a Bíblia o denomina como aquele que andava com Deus (Gn 5:24 "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si."). É o exemplo da oração em todo o tempo.
Moisés trocou a honra e a opulência dos palácios egípcios porque teve o privilégio de falar com o Senhor face a face e com ele manter íntima comunhão por toda a vida , vemos em Êx 3:1-22 e Ex 4:1-17, ele é o exemplo da oração que muda as circunstâncias.
Entre os profetas destaca-se, Elias, cujo exemplo Tiago aproveita para ensinar que o crente sujeito às mesmas fraquezas, pode diante de Deus (Tg 5:17-18 "Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos”.). É o exemplo da oração que supera as deficiências humanas. 
Esses heróis são as testemunhas mencionadas em Hb 12:1 "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,". Ou seja, se eles, que não viveram na dispensação do Espírito Santo, tiveram condições de viver de modo tão intenso na presença de Deus, quanto mais o crente, hoje, que conta com o auxílio permanente e direto do Espírito Santo, movendo-o para uma vida de oração. Todos os crentes necessitam, devem e podem ter a mesma vida de oração que os grandes homens de Deus que a Bíblia relata.
2) O maior exemplo de oração – foi sem dúvida o próprio Jesus. Sendo ele o Filho de Deus, cujos atributos divinos lhes asseguravam o direito de agir sobrenaturalmente, podia dispensar a oração como prática regular de sua vida. No entanto, ao humanizar-se, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu em plenitude a natureza humana (Fp 2:5-8 "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”. Podemos confirmar examinando Hb 4:15 "Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado." E  Mt 4:1-11  - que trata da tentação que Cristo teve que suportar após ser batizado. Ora, isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer outra pessoa que se proponha a servir integralmente a Deus. Ela foi o instrumento pelo qual pôde suportar as afrontas, não dar lugar ao pecado, tomar sobre si o peso da cruz e vencer o maligno.
 CONCLUSÃO: Em princípio, o crente deve orar em todo o tempo (1Ts 5:17 "Orai sem cessar."; Ef 6:18 "com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos"). É um estado permanente de comunhão com Deus, onde o seu pensar está ligado as coisas que são do alto (Cl 3:2 "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;"). É uma condição que não dá lugar para ser atingido pelos dardos inflamados do inimigo, pois seu espírito está sempre alerta, através da oração. Ele deve, no entanto, ter momentos específicos de oração pela manhã, à tarde ou à noite, como fez o nosso Senhor Jesus. Orações públicas, como as que se fazem nos cultos, são também uma prática bíblica, desde que não repitam o formalismo, a exterioridade e a hipocrisia dos fariseus.
Ana Lindgren - fonte: Internet com adaptações e Bíblia Sagrada

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lucas 18:27


"Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus."



 

MEFIBOSETE: DE LO-DEBAR A JERUSALÉM


  LO-DEBAR NUNCA MAIS
1Sm. 20,12-16.      2Sm 4.4 e 9.1 a 13.

 Introdução:

Davi teve um grande amigo, Jônatas, filho de Saul e, um dia, fizeram uma aliança que se entenderia mesmo após a morte de um destes: 1Sm 20.12-16.
Uma tragédia acontece na casa de Jônatas: 2Sm 4.4 – Quando tinha 5 anos, a babá do filho de Jônatas, chamado Mefibosete, ao saber que o pai e seu avô da criança foram assassinados, correu e deixou a criança cair ao chão, ficando ele coxo pelo resto da vida.
Vinte anos depois, Davi, com o reino estabelecido, faz uma pergunta: 2Sm 9.1.
Um homem sem esperança.
• v.4 – Morava na casa de Maquir, que significa “vendido”.
- Rm 7.14: os homens carnais estão “vendidos” à escravidão do pecado.
• v.4 – Mefibosete estava em Lo-Debar, que significa “árido, sem pasto”.
• v.7b – Era pobre, e havia perdido tudo
- Idem pecador, por causa do pecado: Ap 3.17.
• v.13c – Estava enfermo
- Assim como é o pecador por causa do pecado: Rm 5.18-19.
- Não tinha poder algum para ser curado, assim como ao pecador é inútil esforçar-se para ser curado.
• v.8 – Apesar de seu nome significar “Exterminador da vergonha” (tvbypm), Mefibosete não tinha estima alguma, e se apresentou a Davi como o mundo o via: “Então, se inclinou e disse: Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?”.
Um Deus de amor e misericórdia.

• Davi se manteve fiel à aliança que fez com Jônatas (1Sm 20.12-16).
• v.1: Davi o procurou, por sua iniciativa.
- Deus: “Adão, onde estás?” / O pastor buscando a ovelha perdida / a missão de Jesus: Lc 19.10.
• v.2-5: Davi enviou Ziba transmitir uma “boa nova”
- A Igreja tem esta responsabilidade: anunciar a mensagem da salvação.
A atitude do pecador diante do convite de Deus.
• v.6a – Mefibosete foi a Davi, e foi como estava (não podia melhorar de condição), sem demorar
- Is 55.6: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar; invocai-o...”.
• v.6b – Mefibosete reconheceu sua real condição
- Tg 4.6: “Deus resiste aos sobebos mas...”.
• v. 7a – Mefibosete estava cheio de temor.

Conclusão:

• Por isso Mefibosete pode nunca ter compreendido a bondade de Davi, e nunca viu nesta bondade uma “obrigação” do rei. Mefibosete foi eternamente grato a Davi.
• v.9 – Mefibosete voltou a ter direito à herança
- Rm 8.17: “... herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo...”.
• v.13a – Ficou para sempre protegido, morando na cidade do rei.
• v.10 – Não mais padeceria de fome
- Jo 6.35: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim jamais terá fome ...”.
• v.13b – Desfrutou de comunhão com Deus (Ap 3.20).
• Mefibosete, que nascera para viver em um palácio como príncipe, vivera escondido de todos temendo que, se o descobrissem, o matassem. Todas as nossas tragédias fazem com que nos escondamos. Mas o Salvador veio para trazer aos mefibosetes a liberdade deste trauma, a cura, a paz, a alegria. Em Mefibosete vemos que as tragédias nunca representam o fim.

Fonte:
PASTOR. EDSON FERNANDO.

PALAVRA

Amados,

Paz do Senhor!
Hoje pela manhã, enquanto orava, me deu uma imensa vontade de ler o livro de Tiago na Bíblia e essa passagem gostaria de dividir com vocês, para agradecer a recuperação da minha avó a todos que oraram e continuam orando pela saúde dela, e incentivar a cada um continuar glorificando a Deus por todas essas coisas que ele é capaz de fazer, até mesmo através de nós que somos pequeninos e pecadores.

Deus nos abençoe!

TIAGO - 5:14,15



14- Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;

15- E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser- lhe-ão perdoados.
Bjs
Flávia

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ESTUDO - O PODER DA ORAÇÃO - PARTE I


O PODER DA ORAÇÃO

INTRODUÇÃO: Deus tem um propósito a realizar, mas ele precisa que o homem esteja disposto a orar, para que se estabeleça Sua vontade aqui na Terra, está é a função da oração, preparar um caminho para que Deus realize Sua vontade, assim como uma locomotiva necessita dos trilhos para andar, Deus necessita da oração do homem para levar adiante Sua vontade, sendo assim o homem deve fazer com que sua vontade seja unida com a vontade de Deus para que se estabeleçam seus desígnios, como podemos ver em 1 Jo 5:14-15, a oração tem como objetivo que nós venhamos a fazer com que a vontade de Deus se estabeleça aqui na terra, desta forma, devemos conhecer melhor a vontade de Deus, para que nossas orações sejam agradáveis a Deus e nossos propósitos sejam cumpridos.

1) O propósito da oração - A oração é o estabelecimento de um diálogo do homem com Deus onde colocamos nossas ansiedades nas mãos de Deus, crendo que Ele é poderoso para nos dar paz interior, e resolver nossos problemas ajudando-nos da melhor maneira possível para nosso crescimento espiritual.

Atenção!! Devemos estar sempre orando, para sermos guardados das tentativas de satanás de nos levar ao pecado. Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro espiritual, quando nós não conseguimos orar, indica que não estamos bem espiritualmente. Devemos aprender a observar o falar divino, em nosso espírito, enquanto estamos orando, pois Deus se comunica conosco através de nossa intuição, que é uma das partes do nosso espírito, por boca de profetas ou por meio do Espírito Santo, mas cabe a nós, utilizando o nosso conhecimento bíblico, discernirmos se é ou não de Deus este falar, pois o inimigo pode também tentar nos enganar, lançando pensamentos em nossa mente que sutilmente nos induzirão ao pecado.

2) Modelo de oração - Analisando o trecho da Bíblia mais importante sobre a oração, que se encontra em Mt 6:5-13, podemos considerar que:

A oração não é algo formal, para atrair a atenção do homens, como faziam os fariseus, e por isso foram condenados (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com freqüência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter , então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.

A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, que oravam horas a fio, repetiam mecanicamente as mesmas palavras parecendo que seus deuses os atenderiam pela repetição.

Afinal o que é a oração? A melhor definição encontra-se, é obvio, na Bíblia. A oração é segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente , com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas (Jr 33:3 " Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes."). A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com o Todo-Poderoso, onde não há espaço para o monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo (Rm 8:26-27 "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.") .

Orar não pode ser visto como ato de penitência para meramente subjugar a carne. Em nenhum momento a Bíblia traz esta ênfase. Oração não é castigo, idéia que alguns pais equivocadamente passam para os filhos, quando os ordena a orar como disciplina por alguma desobediência. Eles acabam criando uma verdadeira repulsa à vida de oração, desconhecendo o verdadeiro valor que ela representa para as suas vidas, por terem aprendido pela prática a reconhecê-la apenas como meio de castigo pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato que eleva o espírito e brota de maneira espontânea do coração consciente de sua indispensabilidade, como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como exercício de profunda amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual (Cl 1:9 " Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;"). De igual modo, o mesmo acontecerá conosco.

CONCLUSÃO: A oração modelo, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs repetições" dos gentios. Ele estaria se contradizendo. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. A oração do crente, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:

Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome;);
Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino;)
Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;)
Reconhecimento que Deus supre as nossas necessidades pessoais (11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;)

Disposição de perdoar para receber perdão (e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;);
Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);

Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).

Fonte: Internet com adaptações