quinta-feira, 9 de junho de 2011

ESTUDO - O PODER DA ORAÇÃO - PARTE I


O PODER DA ORAÇÃO

INTRODUÇÃO: Deus tem um propósito a realizar, mas ele precisa que o homem esteja disposto a orar, para que se estabeleça Sua vontade aqui na Terra, está é a função da oração, preparar um caminho para que Deus realize Sua vontade, assim como uma locomotiva necessita dos trilhos para andar, Deus necessita da oração do homem para levar adiante Sua vontade, sendo assim o homem deve fazer com que sua vontade seja unida com a vontade de Deus para que se estabeleçam seus desígnios, como podemos ver em 1 Jo 5:14-15, a oração tem como objetivo que nós venhamos a fazer com que a vontade de Deus se estabeleça aqui na terra, desta forma, devemos conhecer melhor a vontade de Deus, para que nossas orações sejam agradáveis a Deus e nossos propósitos sejam cumpridos.

1) O propósito da oração - A oração é o estabelecimento de um diálogo do homem com Deus onde colocamos nossas ansiedades nas mãos de Deus, crendo que Ele é poderoso para nos dar paz interior, e resolver nossos problemas ajudando-nos da melhor maneira possível para nosso crescimento espiritual.

Atenção!! Devemos estar sempre orando, para sermos guardados das tentativas de satanás de nos levar ao pecado. Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro espiritual, quando nós não conseguimos orar, indica que não estamos bem espiritualmente. Devemos aprender a observar o falar divino, em nosso espírito, enquanto estamos orando, pois Deus se comunica conosco através de nossa intuição, que é uma das partes do nosso espírito, por boca de profetas ou por meio do Espírito Santo, mas cabe a nós, utilizando o nosso conhecimento bíblico, discernirmos se é ou não de Deus este falar, pois o inimigo pode também tentar nos enganar, lançando pensamentos em nossa mente que sutilmente nos induzirão ao pecado.

2) Modelo de oração - Analisando o trecho da Bíblia mais importante sobre a oração, que se encontra em Mt 6:5-13, podemos considerar que:

A oração não é algo formal, para atrair a atenção do homens, como faziam os fariseus, e por isso foram condenados (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com freqüência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter , então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.

A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, que oravam horas a fio, repetiam mecanicamente as mesmas palavras parecendo que seus deuses os atenderiam pela repetição.

Afinal o que é a oração? A melhor definição encontra-se, é obvio, na Bíblia. A oração é segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente , com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas (Jr 33:3 " Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes."). A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com o Todo-Poderoso, onde não há espaço para o monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo (Rm 8:26-27 "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.") .

Orar não pode ser visto como ato de penitência para meramente subjugar a carne. Em nenhum momento a Bíblia traz esta ênfase. Oração não é castigo, idéia que alguns pais equivocadamente passam para os filhos, quando os ordena a orar como disciplina por alguma desobediência. Eles acabam criando uma verdadeira repulsa à vida de oração, desconhecendo o verdadeiro valor que ela representa para as suas vidas, por terem aprendido pela prática a reconhecê-la apenas como meio de castigo pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato que eleva o espírito e brota de maneira espontânea do coração consciente de sua indispensabilidade, como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como exercício de profunda amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual (Cl 1:9 " Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;"). De igual modo, o mesmo acontecerá conosco.

CONCLUSÃO: A oração modelo, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs repetições" dos gentios. Ele estaria se contradizendo. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. A oração do crente, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:

Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome;);
Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino;)
Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;)
Reconhecimento que Deus supre as nossas necessidades pessoais (11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;)

Disposição de perdoar para receber perdão (e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;);
Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);

Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).

Fonte: Internet com adaptações

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